Melancólica e sensual, esta bela polinésia toca o espectador pela vibração de suas cores vivas e pelos contornos intensos. Embora a pose seja tradicional, o artista evitou as regras usuais da arte ocidental.
As formas são simples, as cores são chocantes, e não há profundidade de perspectiva.
Gauguin personificava o desejo da virada do século de retornar a uma ideia romântica de vida primitiva. Abandonando sua família e uma carreira de sucesso, ele foi morar no Taiti.
Em seu livro Noa Noa, sobre sua vida naquele lugar, escreveu: “Fugi de tudo o que é artificial e convencional. Aqui penetro na Verdade, integro-me na natureza.”.
No Taiti, empenhou-se em captar a espontaneidade impulsiva e intuitiva da arte primitiva.
Gauguin foi um dos primeiros a utilizar a cor com propósitos puramente decorativos e emocionais. Isto, aliado a seu estilo simplificado e não-naturalista, tornou-se um dos pintores cuja contribuição foi mais importante para a arte moderna.
Agora que você sabe mais detalhes sobre essa pintura de Paul Gauguin, experimente fazer uma releitura dela ou criar um retrato com cores vivas, usando o material que mais gostar.
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