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Capela do Morumbi – Museu da Cidade de São Paulo

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A Capela do Morumbi é um bem arquitetônico e cultural que pertence à Prefeitura do Município de São Paulo. É administrada pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria Municipal de Cultura e faz parte do Museu da Cidade de São Paulo, que tem o intuito de preservar a memória das técnicas construtivas dos séculos passados.

O local é destinado a exposições e instalações de arte diferentes das convencionais. Localiza-se na Avenida Morumbi, local da antiga Fazenda do Morumbi, uma grande propriedade rural que originou o nome do bairro do Morumbi.

A capela foi construída em 1950 sobre ruínas de taipa de pilão, que foram complementadas com alvenaria de tijolos, segundo projeto do arquiteto Gregori Warchavchik.

A revitalização da capela foi iniciada em 1979, com o objetivo de transformá-la em um local estável para a realização de atividades culturais.

As paredes do batistério contam com afrescos da pintora Lúcia Suanê, que representou a cena do batismo de Cristo, e anjos com fisionomias de índios nas paredes do local.

A restauração foi inaugurada em 1980 e, desde então, a capela é aberta ao público. As visitas ao local são acompanhadas por um guia, em grupos de até 20 pessoas.

As ruínas da capela são de grande relevância para a referência histórica de uma prática religiosa comum na cidade de São Paulo, no tempo em que as propriedades rurais, distantes dos centros urbanos, precisavam suprir as necessidades de cultos e devoção religiosa de seus moradores.

Existem três interpretações históricas atribuídas à existência da Capela do Morumbi: a primeira hipótese diz que o local era consagrado a São Sebastião dos Escravos; a segunda, como sepulturas destinadas aos proprietários da Fazenda do Morumbi; e a terceira, que eram apenas ruínas de um paiol.

Devido à ausência de uma documentação histórica mais detalhada, não é possível afirmar qual dessas hipóteses sobre a existência do local é a mais correta.

A Capela do Morumbi foi construída a partir do estilo arquitetônico de taipa de pilão.

Essa técnica, que também pode ser chamada de taipa-desopapo, taipa-de-sebe ou barro armado, era bastante usada para a construção de parede estrutural em estruturas independentes.

As paredes externas da capela foram construídas com adobe ou taipa – de -pilão e as divisões internas com taipa-de-mão, por apresentarem mais leveza ao ambiente. As paredes da capela têm cerca de 40 cm de espessura, tornando-se bastante resistentes ao tempo.

Na reconstrução da Capela do Morumbi, arquiteto Gregori Warchavchik baseou todo o seu trabalho na tradição da taipa daquela época, principalmente, por deixá-la como sustentação das obras da capela.

Parte das paredes e o telhado foram feitos à base de alvenaria e tijolo, em uma tentativa de manter a construção típica e com a identidade do Brasil naquele período.

Warchavchik desenvolveu um projeto também com feição religiosa: do lado externo, ele projetou uma torre lateral com lugar para sino e telhado de duas águas com um pequeno beiral.

Para criar a nova fachada, o arquiteto adotou elementos de composição arquitetônica para remeter à linguagem estilística da época colonial paulista e do neocolonial hispano-americano.

Além disso, o arquiteto visou criar uma arquitetura ilusória com referências coloniais nostálgicas no local.

Capela do Morumbi – Museu da Cidade de São Paulo. Avenida Morumbi, 5387 – Morumbi, São Paulo – SP. Aberta de terça a domingo, das 9h às 17h.

Fiquem atentos! Os horários podem mudar sem aviso prévio. Consulte o site oficial do local.

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