Aurore Dupin, baronesa Dudevant, que usava o pseudônimo de George Sand, cresceu no castelo de Nohant, influencianda pelo liberalismo aristocrático da avó paterna.
Estudou num convento de Paris, onde desenvolveu tendências místicas. De volta a Nohant, viveu livremente, lendo e cavalgando, até seu casamento com Casimir Dudevant, em 1821.
Desse casamento nasceram dois filhos – Maurice e Solange. Essa união, devido a infidelidades e alcoolismo de Casemir, desencadeou incontáveis problemas, culminando com o divórcio, fato incomum para a época, em 1836.
Após o divórcio, ela foi para Paris. Colaborou com o jornal Le Fígaro, com colaboração de Jules Sandeau. Usava, então, o pseudônimo de Jules Sand – inspirado no nome de Sandeau. Em 1831, lançaram o livro Rose et Blanche.
Em 1832 estreou como escritora independente, usando o pseudônimo masculino George Sand para ser aceita no meio literário, com o romance Indiana, inspirado em sua experiência da vida matrimonial, alcançando grande sucesso.
George Sand participou do movimento Romantismo, aderiu aos ideais socialistas de Saint-Simon e adotou um modo de vida da boêmia literária.
Colocando em prática suas teorias sobre emancipação feminina, começou a usar trajes masculinos e tornou-se célebre por seus numerosos casos de amor, sobretudo por sua relação com Musset e Chopin.
Seus romances, sentimentais e idealistas, em que os personagens se preocupam exclusivamente com o amor, conquistam os leitores da primeira metade do século 19.
George Sand faleceu no dia 8 de junho de 1876, em Nohant, na França. Considerada uma importante escritora francesa e a primeira mulher a viver de direitos literários, sua propriedade em Nohant, doada ao governo francês, está aberta ao público (Maison de George Sand).
O filme Impromptu – Paixões secretas de uma mulher aborda o romance entre George Sand e Chopin.