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Modernos + e Oito Décadas de Abstração Informal | Casa Roberto Marinho | RJ

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O Instituto Cultural foi aberto em abril de 2018 e  inaugurou recentemente duas mostras: ‘Modernos +’, com 44 obras do acervo do jornalista Roberto Marinho, e a coletiva ‘Oito décadas de abstração informal’, uma parceria com Museu de Arte Moderna de São Paulo.
No primeiro andar, encontra-se a mostra “Modernos +”.

As obras de 15 artistas do acervo do jornalista Roberto Marinho são divididas em quatro recortes.

O tema ‘flores” tem telas de Alberto Guignard, Anita Malfatti e Roberto Burle Marx, por exemplo.

Nos olhares sobre a infância, obras de Roberto Rodrigues e Pancetti.

O tema ‘trabalho’ também é retratado com belas imagens de Tarsila do Amaral e Cândido Portinari.

O quarto segmento desta mostra é a religião.

E o destaque fica em uma sala com 14 pinturas que compõem a Via Sacra do artista romeno Emeric Marcier.

Lauro Cavalcanti , diretor da Casa Roberto Marinho, pontua: ‘É um convite para um mergulho num Brasil queria ser moderno e foi se construindo com linguagens diferentes que estão aqui, à mostra, para as pessoas’.

No segundo andar, encontra-se a exposição ‘Oito décadas de abstração informal‘, com 78 trabalhos de 38 artistas.

Aqui é feito um passeio por obras feitas entre 1940 e 2012 que não se prendem ao rigor da geometria e valorizam o movimento, o gestual do artista.

Felipe Chaimovich, Curador do Museu de Arte Moderna de SP, detalha: ‘Nós tivemos a ideia de mostrar como a abstração informal no Brasil foi muito impactante a partir do momento em que ela começa, nos anos 40. E como o vigor dela permanece até hoje’.

Entre os anos 1940 e 1950, por exemplo tem o conjunto de formas da carioca Maria Martins.

Nos anos 1960, as telas da italiana Maria Polo e o alinhamento muito particular de cores da japonesa Tomie Otake.

Obra de Tomie Ohtake – 1953 – exposta na Casa Roberto Marinho

Na década de 1970, a força de mais uma mulher: a italiana Maria Bonomi

Nos anos 1980 a efervescência da década se reflete nas artes e as telas ganham mais cores e intensidade.

Presentes: Luiz Áquila, Jorge Guinle e Ângelo Venosa, entre outros.

Nos anos 1990, muita mistura de elementos, como a obra em couro, tela e tinta de Leda Catunda.

Couros – 1993 – Leda Catunda – acervo MAM SP

Nos anos 2000, obras de Lucia Laguna e Thiago Rocha Pita.

A tecnologia fica cada vez perto da arte. Muitos caminhos, olhares e sentimentos em um único lugar.

Instituto Casa Roberto Marinho. Rua Cosme Velho, 1105 – Rio de Janeiro – RJ. Aberto de terça a domingo, das 12h às 18h. Na quarta-feira, a entrada é gratuita e no domingo tem ingresso família para grupos de 4 pessoas. Até 09/06/19.

Fique atento! Os horários podem ser modificados. Consulte sempre o site oficial da instituição.

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