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Neoplasticismo

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Piet Mondrian foi o criador e principal teórico do Neoplasticismo. Ele foi para Paris em 1912, como um expressionista maduro na tradição de Van Gogh e dos fovistas. Sob o impacto do Cubismo, suas ideias passaram por uma mudança completa, e, na década seguinte, ele desenvolveu um estilo totalmente não-objetivo denominado Neoplasticismo (o movimento como um todo também é conhecido como De Stijl, em homenagem à revista holandesa que defendia as ideias de Mondrian).

O Neoplasticismo ou movimento De Stijl (O Estilo) propunha uma estética renovadora baseada na depuração formal. A característica básica desse movimento fica clara na frase de um dos seus criadores, Doesburg, que disse: “Despimos a natureza de todas as suas formas e só ficará o estilo”.

As características do movimento se resumem:

  • Depuração das formas até chegar em seus componentes fundamentais: linhas, planos e cubos;
  • Totalmente racionalista;
  • Estruturação a base de uma harmonia de linhas e massas coloridas retangulares de diversas proporções, sempre verticais, horizontais e formando ângulos retos;
  • Criação de ritmos assimétricos, mas com grande sentido de equilíbrio;
  • Cores planas, de caráter saturadas (primários: amarelo, azul e vermelho) ou tonal (branco, negro e cinza);
  • O ângulo reto é símbolo do movimento, sendo rigorosamente aplicado à arquitetura.

Ao contrário de Kandinsky, Mondrian não se empenhava em representar a emoção lírica pura; seu objetivo, declarava ele, era a “realidade pura” e a definia como o equilíbrio “através da harmonia de oposições desiguais, mas equivalentes”.

Do Neoplasticismo, destacamos:

Piet Mondrian (1872-1944), pintor holandês. Depois de haver participado da arte cubista, continua simplificando suas formas até conseguir um resultado, baseado nas proporções matemáticas ideais, entre as relações formais de um espaço estudado.

Segundo Mondrian, cada coisa, seja uma casa, seja uma árvore ou uma paisagem, possui uma essência que está por trás de sua aparência. E as coisas, em sua essência, estão em harmonia no universo. O papel do artista, para ele, seria revelar essa essência oculta e essa harmonia universal. Ele procura, pesquisa e consegue um equilíbrio perfeito da composição, despojado de todo excesso da cor, da linha ou da forma.

Nas décadas de 20 e 30, as linhas diagonais e curvas desaparecem dos seus quadros, dando lugar somente às linhas horizontais e verticais; estas, juntamente com as cores primárias, produzem estruturas claras, brilhantes e equilibradas. Mas o equilíbrio obtido em suas obras não é resultante da simetria, ao contrário, o equilíbrio é resultado da assimetria.

O artista utiliza, como elemento de base, uma superfície plana, retangular e as três cores primárias com um pouco de preto e branco. Essas superfícies coloridas são distribuídas e justapostas buscando uma arte pura.

Em 1940, Mondrian foi para Nova York, onde realizou a última fase de sua obra, chamada quadros boogie-woogie, desapareceram as barras negras e o quadro ficou dividido em múltiplos retângulos de cores vivas.

Theo van Doesburg (1883-1931) artista plástico, designer gráfico, escritor, crítico de arte, poeta e arquiteto holandês. Associado ao Dadaísmo, ao Concretismo e ao Neoplasticismo. Foi um dos fundadores do De Stijl e professor da Bauhaus, produziu poemas fonéticos em 1923.


SaibaMaisComo será que Mondrian começou a descobrir a relação “certas” entre as formas? E como ele determinou a forma e o número de listras e retângulos nos seus quadros? Mondrian, além das regras que se impôs, enfrentava constantemente o dilema de possibilidades ilimitadas. Não conseguia mudar as relações das listras com os retângulos sem transformar as próprias listras e retângulos. Quando analisamos sua tarefa, começamos a entender sua infinita complexidade. As medidas das várias unidades dos seus quadros, não possuem proporções exatas, mas somente a tela em si são verdadeiramente racionais, um quadrado exato. Mondrian chegou a todo resto “pelo tato” e deve ter passado pelas agonias do ensaio e erro. Ele era sistemático e obcecado pela busca pela ‘perfeição da realidade pura’ nas suas obras.

De Stijl foi fundada em 1917 como revista, tornou-se movimento de arte determinou como uma ideia que se infiltrou na cultura moderna. Desenvolvida da parceria entre artistas, arquitetos e designers. A abstração radical revelaria o moderno e transformaria a vida em arte. Não era uma organização rígida e hierárquica e facilmente adquiriu dimensão internacional. A publicação foi fundada por Theo van Doesburg. Sua intenção era reunir o que havia de mais moderno em termo de arte, arquitetura, ofícios, música e literatura a cada mês. Ao contrário do Bauhaus, movimento que mudou radicalmente o design alemão nas décadas de 1920 e 1930, os artistas da De Stijl não buscavam a padronização. eles se empenham em encontrar soluções específicas e desafiadoras para determinadas pessoas, espaços ou circunstâncias, tanto na arquitetura como no mobiliário ou na pintura.

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