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Técnicas artísticas: a cerâmica

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Todas as civilizações reconheceram a importância da cerâmica, tanto nas manifestações para uso cotidiano como na produção de pelas suntuosas.

Cerâmica é uma peça de argila modelada, endurecida pelo calor. Sua composição é de dióxido de silício (cerca de 60%), alumínio (entre 15 e 20%), óxido de ferro (cerca de 7%) e óxidos de magnésio, cálcio, sódio e potássio. O material precisa ser moldável e, ao mesmo tempo, capaz de conservar a forma quando trabalhado e, por fim, de não perdê-la quando a pela passa pela queima no fogo.

Tipos de cerâmica

As peças de barro são as formas mais delicadas e conhecidas de cerâmica, realizadas com argilas comuns, frequentemente com impurezas, aquecidas a uma temperatura entre 800º C e 1100ºC. Há outras modalidades mais elaboradas, como a porcelana que contém alta porcentagem de caulim, material que procede da desintegração de rochas cujos sedimentos não contêm as impurezas do óxido de ferro ou outros minerais orgânicos.

Técnicas de trabalho

A forma mais simples de trabalhar a argila é por meio da modelagem à mão: coloca-se a argila na parte superior de um torno, que gira pelo movimento de uma roda (antigamente o próprio artesão movia a roda com o pé), até dar forma à peça. Também se utilizam moldes para reproduzir formas específicas não possíveis à mão.

Decoração

O aspecto que costuma interessar mais ao historiador da arte é a decoração superficial da peça de cerâmica , que concentra em duas questões: textura e cor.

Textura, realizada sob pressão dos dedos ou com um instrumento que provoque incisões, produzindo formas em relevo; às vezes utilizam-se moldes, que reproduzem um tema ou motivo;

Cor, que depende, em primeiro lugar, da composição da própria argila e das condições do cozimento, mas a peça também recebe pigmentos, antes ou depois de ser queimada, às vezes com formas figurativas, geralmente trabalhadas como se fossem cenas pintadas.

Esmaltado

Revestimento cristalino que se aplica à peça com o objetivo de torná-la impermeável a líquidos ou por motivos estéticos. Utilizam-se diferentes compostos e formas de aplicação, como pulverização sobre a peça, produzida sob determinada temperatura.

A cerâmica no Ocidente

Ao longo da história, o centro principal de produção de cerâmica foi a China, cujas peças se estenderam por toda a Ásia, com grande importância como objetos ornamentais na Europa da Idade Moderna.

Na produção ocidental, cabe destacar: a cerâmica grega, decorada com cenas pintadas, difundida por todo o Mediterrâneo, na Antiguidade; a terra sigillata dos romanos, de característica cor alaranjada e decoração realizada com moldes, em lugar da pintura; e, por fim, as  vasilhas esmaltadas islâmicas, cuja forma se difundiu por toda a Europa nos séculos 15 e 16.

O século 18 é um período importantíssimo para o desenvolvimento da cerâmica na Europa ocidental. Destaca-se a fábrica de Sévres, entre outras que realizavam peças destinadas a residências aristocráticas de toda a Europa: a porcelana inglesa de Wedgwood; assim como a Real Fábrica de Porcelanas de Madri.

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