No ano-novo de 1832, Eugène Delacroix partiu de Paris numa viagem que o marcaria para sempre.
Um diplomata, o Conde Charles de Mornay, ia fazer uma visita oficial ao Marrocos, e o convidou para registrar o evento.
O artista ficou extasiado com o que viu – suas fantasias sobre o Oriente concretizadas.
As agitadas ruas de Tânger eram a um só tempo excitantes e cansativas. Delacroix escreveu que os fulgurantes reflexos do sol nas paredes brancas o cansavam muito.
Delacroix fez inúmeros esboços durante a viagem Chegou a preencher sete cadernos com desenhos e aquarelas.
Após seis semanas em Tânger, percorreram cerca de 220 quilômetros em carro de boi até Meknes, onde receberam presentes exóticos: um leão, um tigre, gazelas e garanhões.
Essa viagem lhe forneceria inspiração para inúmeros trabalhos.