O Louvre contém uma das mais importantes coleções de arte do mundo e sua história vem dos tempos medievais.
Foi uma fortaleza construída em 1190 pelo rei Filipe Augusto para proteger Paris dos ataques vikings.
Francisco I substituiu a torre de prisão por um edifício em estilo renascentista.
Depois, quatro séculos de reis e imperadores melhoraram e ampliaram o museu.
O Museu do Louvre tem as maiores coleções de Arte do mundo, mas abriga as chamadas Artes Menores ou Objetos de Arte.
Estes termos abrangem uma grande variedade de itens: jóias, relógios de parede, relógios de pulso, tapeçaria, miniaturas, prataria e objetos de vidro, talheres, marfim talhado bizantino e parisiense, esmaltados de Limoges, porcelana, objetos de pedra franceses e italianos, tapetes, caixas de rapé, instrumentos científicos e armaduras.
O Louvre possui mais de 8.000 peças de muitas idades e regiões.
A maior parte desses objetos de Arte encontram-se na Galeria Apollo.
A Galeria Apollo com um pé-direito de 15 metros e mais de 60 metros de comprimento, ela exibe cerca de 100 obras de arte, entre belíssimas pinturas e esculturas feitas nas paredes a pedido do Rei Luís XIV.
A sua importância caminha com o valor das obras que abriga hoje e ao longo da história: esse foi o primeiro local onde exibiu-se a milionária coleção Crown Diamonds (Diamantes da Coroa), composta por algumas raríssimas peças desse que é o maior museu de arte do mundo.
As 23 joias que compõem a coleção, além de atraírem olhares de todo o planeta, foram o principal impulso da reforma do espaço: antes, elas eram exibidas separadamente, em diferentes alas do museu.
O motivo dessa dispersão é que, após serem vendidas quase em sua totalidade pelo Estado, em 1887, o Louvre foi recomprando-as aos poucos.
Com a reestruturação da Galeria Apollo, as joias passaram a ficar reunidas, expostas em seu centro e, portanto, mais organizadas.
Divididas em três conjuntos, elas contam a história da monarquia da França sob uma ótica de glamour.
O primeiro grupo remete ao período que antecede a Revolução Francesa (1789-1799) e inclui os preciosos diamantes “Regent”, o maior diamante branco conhecido na Europa no século XVIII, e “Sancy”, comprado pelo Museu por US$ 1 milhão.
Já o segundo grupo de peças contém joias de 1804 a 1848, ou seja, do Primeiro Império, do período da Restauração e da Monarquia de Julho.
E o terceiro conta com joias do Segundo Império, que vai de 1852 a 1870, incluindo as que pertenceram à imperatriz Eugenie, esposa de Napoleão III.
Os brilhantes fazem cair o queixo: colares, tiaras, broches e coroas repletos de pedras preciosas, como a coroa que pertenceu ao Rei Luís XV.
Há ainda uma rica coleção de vasos de pedra.
Mas, o mais incrível da coleção, sem dúvidas, são a coroa de ouro amarelo cravejada com 2.490 diamantes e esmeraldas da imperatriz Eugenie e a tiara cravejada com diamantes e esmeralda da Duquesa de Angoulême, filha de Louis XVI e Marie-Antoinette.
Esta magnífica peça apresenta, em seu centro, uma fina esmeralda de 15,93 quilates, acompanhada de quatorze outras esmeraldas, duas das quais fixadas em ambos os lados.
Os joalheiros da Bapst completaram este conjunto com 26 pequenas esmeraldas por 29 quilates.
No total, o conjunto reúne 40 esmeraldas e 1.031 diamantes!
A Galeria Apollo merece, pelo seu acervo, um tempo e um olhar especial para quem for visitar o Museu do Louvre.