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Expressionismo

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Antes da explosão do Movimento Modernista de 1922, no Brasil, observa-se, como nunca, um desejo expresso e intenso de pesquisar nossa realidade social, espiritual e cultural. A arte mergulha fundo no tenso panorama ideológico da época, buscando analisar as contradições vividas pelo país e representá-las pela linguagem estética.

A primeira aproximação do público paulista com a arte expressionista foi promovida pelas exposições, em 1913, de Lasar Segall, e, em 1917, de Anita Malfatti.

Lasar Segall (1981-1957) nasceu na Lituânia, mas foi na Alemanha, para onde se mudou em 1906, que estudou pintura. Em 1913, veio para o Brasil, onde realizou uma exposição da sua pintura, já com nítidas características expressionistas. Volta à Alemanha e permanece até 1923. Nessa época, seu desenho anguloso e suas cores fortes procuram expressar as paixões e os sofrimentos de ser humanos. Em 1924, retornando para o Brasil, assumiu uma temática brasileira, seus personagens são mulatas, prostitutas e marinheiros, e, na sua paisagem, aparecem favelas e bananeiras. Em 1929, o artista dedica-se à escultura em madeira, pedra e gesso. Mas entre os anos de 1936 e 1950, sua pintura volta-se  para os grandes temas universais, sobretudo para o sofrimento e a solidão.

Anita Malfatti (1896-1964), pintora brasileira, nascida em São Paulo, teve uma importância enorme nos acontecimentos que antecederam o Movimento Modernista no Brasil em 1922. Em 1912, foi para Alemanha, onde frequentou a Academia de Belas-Artes de Berlim. De volta ao Brasil, em 1914, realizou sua primeira exposição individual, mas é a exposição de 1917 que provocou o artigo de Monteiro Lobato, contendo duras críticas à sua arte. Sua arte era livre das limitações que o academicismo impunha, seus trabalhos se tornaram marcos na pintura moderna brasileira, por seu comprometimento com as novas tendências. Anita Malfatti participa da Semana de 22, mas ainda traumatizada pela hostilidade ao seu trabalho, afasta-se, progressivamente, da vanguarda. Em 1923, Anita embarca para um período de cinco anos de estudos na França. Participa de exposições coletivas de arte moderna nos anos 30 e 40 e da 1ª. Bienal de São Paulo, em 1951. Na 7ª. Bienal, em 1963, é homenageada com uma grande retrospectiva.


COMO CITAR:


IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Expressionismo. História das Artes, 2025. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-20/expressionismo/. Acesso em 01/04/2025.

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