O filme Egon Schiele: Morte e Donzela, do diretor austríaco Dieter Berner, aborda, de forma suave, como Egon Schiele se envolveu em controvérsias durante sua vida.
Em cartaz nos cinemas desde de julho desse ano, mostra a vida de um dos artistas mais provocativos da Viena no início do século 20.
A vida de Egon Schiele (1890-1918) repleta de episódios tão controvertidos quanto a sua obra, que, inspirada no trabalho do contemporâneo Gustav Klimt (1862-1918), não levava em conta padrões acadêmicos.
O cineasta realizou uma vasta pesquisa para a alicerçar as cenas do longa e deixá-las mais próximas à realidade vivida pelo pintor, dentre elas: suspeita de incesto, processo por pedofilia, relação com modelos e a mudança do título do quadro de sua famosa pintura, antes chamada de Homem e Donzela para Morte e Donzela, no catálogo de sua primeira grande mostra na Secessão de Viena, em março de 1918, em virtude do conhecimento da morte de sua amante e modelo Walburga Neuzil, a Wally.