Pesquisar
Close this search box.

James Abbott McNeill Whistler

Smart TV 50″ 4K LG UHD ThinQ AI 50UR8750PSA HDR Bluetooth Alexa Google Assistente Airplay2 3 HDMI

Smart – LG ThinQ AI Google Assistente – Amazon Alexa – Airplay2 & Homekit – Painel de Controle Alerta de Esportes – Processamento Natural de Linguagem AI Recommendation – Controle Smart Magic – Otimizador de Games – LG Channels Edição Inteligente de Apps Media Player – WebOS23

James Abbott McNeill Whistler nasceu em 14 de julho de 1834 em Lowell, Massachusetts, e aos 9 anos foi com a família para a Rússia. Seu pai, o major George Washington Whistler, renunciou à sua patente militar para fazer uso dos seus conhecimentos como engenheiro civil.

Assim, em 1843, transferia-se com a mulher e filhos para São Petersburgo para trabalhar como engenheiro do czar, encarregado das construções ferroviárias.

Viveram ali como bons burgueses, o jovem Whistler costumava patinar no rio Neva, aprendia francês com o tutor sueco e desenvolveu uma paixão por paradas militares e exibições de fogos de artifício.

Em 1845, quando contava 10 anos de idade, Whistler começou a frequentar as aulas de desenho da Academia Imperial, e um ano mais tarde despontava como o primeiro da classe. Mas, no verão de 1848, sua mãe, temendo os efeitos de um novo inverno russo, levou a família para Londres. Em abril do ano seguinte, uma nova mudança: seu pai morreu de cólera e a família se viu forçada a retornar aos Estados Unidos.

Vida militar ou artística?

A mãe, Anna Mathilda, era uma mulher piedosa e puritana, e alimentava a esperança de que o filho se tornasse ministro-protestante. O jovem, no entanto, não possuía a menor vocação para a vida religiosa. A carreira artística estava fora de cogitação. Foi então que, em 1851, Whistler se alistou na Academia Militar de West Point. Mas também não havia sido feito para a vida militar, revelando-se contra a severa disciplina. E quando, três anos mais tarde, fracassou num exame de química, foi dispensado do exército.

Determinado a tornar-se um artista, em 1855 Whistler seguiu viagem com destino a Paris. Lá ingressou no curso livre de pintura do estúdio de Charles Glere, tornando-se um entusiasta da pintura realista de Gustave Courbet. Foi nessa época que despontou na sociedade parisiense como uma figura espirituosa, animado e de grande senso de humor. Fisicamente era magro e de baixa estatura. O cabelo era fino e encaracolado, com uma curiosa mancha branca na fronte. Costumava vestir-se com roupas excêntricas: em Paris costumava andar com um chapéu de palha de abas largas enfeitado por uma fita, monóculo, terno branco e sandálias de couro.

Em 1859, Whistler transferiu-se para Londres para viver com maior conforto na casa do seu cunhado. Trouxe consigo a tela Ao Piano, que, em 1860, foi aceita pela Academia Real inglesa e elogiada por John Milllais, pintor a quem muito admirava. Por essa época deslocava-se com frequência para Paris. Visitou também a Bretanha, em 1861, e a costa mediterrânea em 1862, onde trabalhou em conjunto com Courbet.

Retornando a Londres desentendeu-se com o cunhado e adquiriu um estúdio próprio. Foi então que começou a trabalhar sobre um tema que se tornaria recorrente em sua obra: o rio Tâmisa. Começou também a trabalhar com a modelo que seria sua companheira durante os sete anos seguintes, Joanna Heffernan, conhecida como Jo. Whistler alugou uma casa defronte ao Tâmisa e ali os dois viveram até 1863 quando a mãe do pintor foi para a Inglaterra e Jo se viu forçada a se transferir para um quarto nas redondezas.

Tornou-se amigo de um vasto círculo de pintores e escritores londrinos, tendo especial afinidade com o pré-rafaelita Dante Gabriel Rossetti, com quem compartilhava uma paixão por porcelanas azuis e brancas e objetos japoneses dos mais variados tipos. Mas, em fins de 1865, foi para Trouville, na França para juntar-se a seu antigo mentor, Courbet, que havia chocado a Europa com sua arte rebelde.

Em 1866 decidiu que voltaria a participar de ações militares. Assim, detendo-se apenas para fazer um testamento deixando todos os seus bens para Jo, embarcou para Valparaíso com o intuito de ajudar os chilenos, à época em guerra com os espanhóis. Chegou a tempo de ver a frota espanhola bombardear a costa, e logo depois cessaram as hostilidades. Seguiu-se uma longa espera antes que encontrasse um navio que o levasse de volta. O único proveito dessa aventura foram alguns estudos do porto e algumas marinhas.

Nesse meio tempo, Jo fora levada pela pobreza a procurar trabalho em Paris, onde Courbet a retratou num quadro erótico mostrando um casal de lésbicas. Quando Whistler retornou à Inglaterra, ambos retomaram a antiga vida em comum, mas apenas por um breve período. No ano seguinte, Jo desapareceu e, a partir de então, seria raramente mencionada pelo pintor.

Dificuldades na carreira artística

Em 1875, sua mãe, então com 71 anos, teve que deixar Londres por motivos de saúde, e Whistler levou Maud Franklin- a nova amante – para morar com ele.

Um dos patronos de Whistler nessa época era Frederick Leyland, um armador de Liverpool extremamente rico. Em 1876, Leyland decidiu reforma a casa em Londres. A peça mais importante que ostentava era um quadro de Whistler, e, por isso, pediu que o pintor opinasse sobre a nova decoração. Whistler sugeriu algumas alterações, e Leyland seguiu para Liverpool, dando dinheiro e carta branca a Whistler para realizar as modificações necessárias. Trabalhando muito durante todo o verão, o artista cobriu as paredes, o madeiramento, as venezianas, as portas e até mesmo o teto com desenhos de pavões azuis e dourados. Era a Sala do Pavão, atualmente instalada na Freer Gallery, em Washington.

Concluído o trabalho, convidou amigos, jornalistas e outros patronos para virem admirar sua obra-prima. Quando Leyland retornou, ficou furioso por sua casa ter sido aberta ao público, e pagou Whistler apenas parte do combinado. O artista respondeu com retrato nada lisonjeiro do armador e o relacionamento de ambos terminou. Foi um retrocesso em sua carreira,

Esse episódio foi seguido por um desastre ainda maior. Em julho 1877, o prestigiado crítico John Ruskin – na época o mais influente da Inglaterra – condenou o quadro Noturno em Negro e Ouro: A Descida dos Fogos. O pintor processou-o por difamação. Apesar de conseguir ganho de causa, esses os gastos o deixaram endividado e sua reputação abalada.

Mesmo endividado, Whistler continua ostentando uma vida luxuosa na sua nova casa em Chelsea. Em maio de 1879, declarou falência, vendeu todos seus bens e seguiu para Veneza para encontrar-se com Maud.

Nos meses seguintes de exílio e privações, esteve muito dependente do apoio de Maud. Em Veneza, concentrou-se nas águas-fortes e, de volta a Londres em 1880, fez uma exposição que contribuiu para resgatar a fama perdida. Recebia encomendas de retratos e, assim um pequeno grupo de seguidores se reunia à sua volta. Entre eles, estava Oscar Wilde. Ambos se divertiam trocando insultos mordazes – uma forma de publicidade, pois a imprensa os reproduzia – e os dois tiveram uma relação de amizade por muito tempo.

Um homem apaixonado

Em 1866, enquanto Maud estava na França, Whistler matinha contatos frequentes com Beatrix Godwin – ou Trixie, como ele a chamava – ex-mulher de seu amigo, o arquiteto William Godwin. Viúva pouco tempo mais tarde, Trixie passou a visitar regularmente  o estúdio de Whistler. Maud precipitou os acontecimentos ao posar nua para um jovem discípulo de Whistler, de nome William Stottard, e, em 11 de agosto de 1888, Whistler e Trixie se casaram. É provável que, pela primeira vez em sua vida, ele estivesse apaixonado.

Uma retrospectiva de sua obra foi organizada em 1892, e Whistler passou a atrair o interesse dos colecionadores.

Whistler e Trixie se mudaram para Paris. No final de 1894, Trixie adoeceu – estava com câncer – e os dois voltaram para Londres. O artista lutava para continuar trabalhando, mas a preocupação com a saúde da mulher  se confundia com dúvidas acerca da própria capacidade criativa. Trixie morreu em maio de 1896. Consumido pela dor, aos poucos Whistler se recuperou.

Ele padecia de doença circulatória que o fazia sentir frio a maior parte do tempo. No inverno de 1900 vai para o norte da África para cuidar da saúde. Vende sua residência na França, confinando-se a maior parte do tempo numa casa que alugou em Chelsea. Em 1903, depois de sofrer por algum tempo de pneumonia e de uma doença cardíaca, vem a falecer. Estava com 69 anos. Entre os poucos amigos e parentes que compareceram ao enterro, estava Jo Heffernan.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nosso Feed

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

plugins premium WordPress