Ontem, o Museu do Louvre ordenou a remoção de suas obras de arte de salas ameaçadas devido ao risco de enchentes que podem ocorrer com o transbordamento do Rio Sena, ocasionadas pelas chuvas torrenciais que atingem a França e a Alemanha nos últimos dias.
Hoje, o maior museu de Paris ainda permanece fechado ao público de modo preventivo. Essas obras serão preventivamente levadas para andares mais altos. A famosa pintura do museu, a “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci, porém, continuará no andar mais acima em que já se encontra.
O Museu d’Orsay também informou que estará fechado hoje para se preparar para o risco de eventual enchente na área.
O Rio Sena, que corta a capital francesa, superou os 5 metros de profundidade. O recorde já registrado no Sena foi de 8,6 metros, nas inundações de 1910. Dezenas de cidades francesas e alemãs estão em situação de emergência. Equipes de resgate, com o apoio de helicópteros, tentam resgatar pessoas ilhadas e bloqueadas pelas águas.
Algumas regiões estão sem energia elétrica, afetando cerca de 24 mil residências, e várias estradas foram danificadas. As previsões meteorológicas afirmam que as chuvas permanecerão pelos próximos dias, o que preocupa as autoridades locais.
O presidente francês, François Hollande, pediu para que seja declarado estado de “catástrofe natural”. Com isso, fica mais fácil que os moradores recebam ajuda financeira de suas seguradoras.
Hollande disse também que haverá um fundo específico para ajudar os moradores atingidos. A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu dar ajuda às áreas afetadas no sul da Alemanha, tanto para controlar as cheias como para reconstruir as zonas afetadas.