Pesquisar
Close this search box.

Música nas Tulherias, Édouard Manet

Notebook Positivo Duo 2 em1 Intel Celeron Windows 11 Home 4GB 128GB, Tela 11.6″ IPS HD, Cinza – C4128B-3

Quando aparece uma pintura como esta, que representa uma cena da vida parisiense em medos do século 19, nós hoje pronunciamos sem hesitação a palavra impressionismo.

Com maior propriedade, o poeta Beaudelaire, que, no quadro, é representado juntamente com muitos outros protagonistas da vida artística e mundana da metrópole (o próprio Manet, o seu irmão Eugène, o crítico Théophile Gautier e o pintor Fantin-Latour), chamava aos autores dos novos quadros “pintores da vida moderna”; e, por oposição, ridicularizava, com a palavra pompier, os acadêmicos do neoclassicismo extremo que continuavam a representar guerreiros gregos e romanos com a cabeça coberta de elmos rigorosamente semelhantes aos dos bombeiros parisienses.

Manet não se interessava pela história antiga; ficava curioso e entusiasmado com o espetáculo mundano da burguesia parisiense que se reunia à sombra das árvores do Jardim das Tulherias, no coração elegante da cidade.

Na tela não existe, portanto, nenhuma ação, nada se sucede, não há nada para contar. O pintor observa, participa e descreve, sem se importar muito com o bom desenho ou com a perspectiva correta. Descreve a vida moderna, com uma pintura moderna, sem qualquer serenidade acadêmica, comportando-se quase como um cronista que escreve para um jornal.

As personagens são representadas por meio de manchas de cor, com uma pincelada livre e rápida, que, observada a certa, consegue restituir a atmosfera do lugar, os diálogos, o roçar das vestes. O quadro muito inovador, tocou profundamente os jovens pintores, que se acervavam timidamente da pintura ao ar livre.

Manet serviu-se certamente de fotografias para representar muitas das personagens da sua tela. Mas a pintura não é fotográfica, pelo contrário, é executada por meio de toques rápidos, sumários e quase descuidados. Por isso, o quadro exposto na Galeria Martinet, em Paris, em 1863, foi muito criticado. Émile Zola defendeu-o vivamente e com impetuosidade.

Esse quadro pertence ao acervo da National Gallery em Londres.

Música nas Tulherias, 1862, óleo sobre tela, 76,2 x 118,1 cm, Édouard Manet, National Gallery, Londres.

pincelAgora que você sabe mais detalhes sobre esse quadro de Manet, experimente fazer uma releitura dele ou criar uma composição de ambientada numa festa da sua cidade, usando o material colorido que você mais gostar.

quadroFotografe seu trabalho e compartilhe sua experiência conosco, nas nossas redes sociais, usando a #historiadasartestalento

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nosso Feed

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

plugins premium WordPress