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Cubismo

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O cubismo ganhou espaço no Brasil somente depois da Semana de Arte Moderna de 1922, no entanto, não existem no País artistas que apresentaram obras com características exclusivas do Cubismo.
Os artistas brasileiros receberam fortes influências, mas apenas mostrando características mescladas do cubismo com outras expressões artísticas em suas obras. Nessas condições, podemos citar obras dos artistas Vicente do Rego Monteiro, Anita Malfatti, Antonio Gomide, Tarsila do Amaral, dentre outros.
O aprendizado de Tarsila do Amaral com André Lhote, Gleizes e, principalmente, com Fernand Léger reverbera nas tendências construtivas na sua obra, em especial na fase pau-brasil. A pintora vai encontrar em Fernand Léger, especialmente em suas paisagens animadas, motivos ligados ao espaço da vida moderna (máquinas, engrenagens, operários das fábricas etc.) e o aprendizado de formas curvilíneas.
Não se pode mencionar o impacto do cubismo no Brasil sem lembrar ainda de parte das produções de Clóvis Graciano e de um segmento considerável da obra de Candido Portinari, evidente em termos de inspiração de Picasso.

Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) foi pintor, desenhista, escultor, professor e poeta brasileiro, natural de Recife, aos 12 anos ele foi para Europa estudar pintura e aos 14 já participava do Salão dos Independentes, em Paris. Voltou ao Brasil em 1917 e, em 1922, participou da Semana de Arte Moderna com dez trabalhos. Depois disso, sua vida se alternou entre a França e o Brasil. Ele trabalhou o cubismo de um modo muito próprio. Ele se interessou muito pelos temas que envolviam os mitos indígenas brasileiros. Sua pintura é marcada pela sinuosidade e sensualidade. Contido nas cores e contrastes, as obras do artista nos reportam a um clima místico e metafísico. A temática religiosa é frequente em sua pintura, chegando a pintar cenas do Novo Testamento, com figuras que, pela densidade e volume, se aproximam da escultura.

Tarsila do Amaral (1886-1973) nasceu em Capivari, interior de São Paulo, apesar e não ter exposto na Semana Moderna de 22, ela colaborou decisivamente para o desenvolvimento da arte moderna brasileira, produzindo ma obra indicadora de novos rumos. Sua carreira começou em 1916. Em 1920 foi para Europa, onde estudou com mestres franceses até 1922. Nesse mesmo ano, voltou ao Brasil e participou do Grupo Klaxon, formado por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia e outros intelectuais. Em 1923, ela voltou à Europa e recebe influências de Fernand Léger, Pcasso, De Chirico e Brancusi, entre outros. Em 1924, no Brasil, inicia a fase chamada pau-brasil, que tem como características a estilizaão geométrica das rutas e plantas tropicais, dos caboclos e negros, da melancolia das cidadezinhas, enquadradas na solidez da construção cubista. Em 1928, dá início a fase antropofágica, que inspira a teoria de Oswald de Andrade, resultando no Manifesto Antropofágico. Depois de uma viagem à União Soviética, em 1931. Tarsila passou por uma curta fase de temática social.

Algumas obras de outros artistas brasileiros que também tiveram influências cubistas:


COMO CITAR:


IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Cubismo. História das Artes, 2025. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-20/cubismo/. Acesso em 29/03/2025.

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