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Dodona, oráculo de Zeus

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O oráculo de Dodona foi o mais célebre da Antiguidade, depois do Oráculo de Delfos. Dodona se encontra a 80 Km a leste da ilha de Corfú, na região de Epiro, aos pés do monte Tomaros e do monte Pindo, fronteira da Grécia com Albânia, em uma zona montanhosa que os molosos dominaram e controlaram no século 5 a.C. Os molosos eram os habitantes da antiga cidade de Molosia, em Epiro.

K. Karapanos fez as primeiras escavações no sítio em 1875, encontrando uma variedade de objetos e localizando o santuário, e depois dele diversas outras equipes realizaram pesquisas ali, e muitos monumentos foram restaurados.

Segundo Homero, os seus sacerdotes tinham os pés sujos, dormiam no chão e interpretavam o som do vento num grande carvalho. Há muitas provas de atividade do fim da Idade do Bronze, mas nenhuma da continuidade do culto, e talvez não devêssemos esperar encontrá-las.

Durante  tempo de vida de Homero, Zeus estava aí entronizado com uma deusa chamada Dione. Havia um culto de uma deusa secreta e algumas crenças estranhas sobre porcos sagrados. Dione está intimamente relacionada com Deméter, segundo parece.

Os edifícios de Dodona eram pobres e poucos, até aos tempos helênicos, e a maior parte das ruínas que hoje são visíveis, muito belas, têm origem tardia. A mais proeminente é o teatro, construído após a morte de Alexandre, o Grande, no tempo de Pirro de Epiro, e que foi recentemente restaurado. Sobre o teatro encontra-se a acrópole murada, por baixo dela um estádio.

Os principais edíficios são os templos de Zeus, de Dione, de Têmis, de Hercules e de Afrodite; Pritaneu, Bouleuterion, Teatro, Estádio e Acrópole.

O teatro de Dodona é um dos maiores e mais bem preservados da Grécia antiga, podendo receber até 18 mil pessoas. Data do século 3 a.C., erguido por Pirro em suas reformas monumentais do santuário. O vão do teatro ocupou uma reentrância natural da rocha, e suas paredes são suportadas por seis torres, criando um efeito majestoso. A platéia tem quatro corredores horizontais e dez escadarias, e a orquestra, 18,70 m de diâmetro, tinha um altar de Dionísio em seu centro. O cenário possuía dois andares, com uma fachada de 31,20 × 9,10 m, ladeada por duas salas de apoio e pórticos.

Supõe-se que Ulisses visitou Dodona, mas ele era um viajante famoso. A maior parte dos clientes do oráculo parece ter sido constituída por gente simples; vinham mais frequentemente de terras próximas, ou do Norte do que do centro do mundo grego. O núcleo do santuário era a própria árvore sagrada.

Teatro grego de Dodona.

 

Ruínas do Templo de Zeus com a árvore sagrada, em Dodona.

Sítio Arqueológico de Dodona. Entrada completa permite visitar também o Museu Arqueológico de Ioannina e o Museu Bizantino de Ioannina.

Fique atento! Horários podem mudar sem aviso prévio. Consulte sempre os sites oficiais.


COMO CITAR:


IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Dodona, oráculo de Zeus. História das Artes, 2025. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/dodona-oraculo-de-zeus/. Acesso em 07/04/2025.

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