Cintilante de cores e reflexos que se misturam, esta paisagem é etérea e saturada de luz. Monet conseguia esse efeito cobrindo a tela com pinceladas isoladas de cores diferentes, criando uma rica névoa de azuis, vermelhos e verdes, que cintila como luz na superfície da água.
Quando Monet criou um jardim aquático em sua casa em Giverny, passou a perceber as possibilidades pictóricas, utilizando-o como tema e pintando repetidamente, até sua morte. Sua primeira série de quadros do jardim, executada nos verões de 1899 e 1900, reflete as constantes variações de luz e ar através da superfície do lago de nenúfares.
O nome científico das flores retratadas nesse quadro é Nymphaea. Esta planta aquática também conhecida como Lírio de Água ou Flor de Lotus, teve sua origem nos lagos de África e também em alguns países do continente asiático. Essa planta possui diferentes tipos de folhas, sendo as que se encontram debaixo de água, acompanhando as suas raízes, e as as mais compridas que se ficam na parte superior e são as que flutuam na água. Sua floração se dá em pleno verão e pode durar entre 4 a 5 dias.
Claude Monet não só um membro proeminente do movimento impressionista, como também suas experiências com tintas, cores e luz constituíram um ponto de partida para a arte abstrata. Seu quase contemporâneo Cézanne descreveu-o como “apenas um olho, mas, Deus, que olho!”.
Esta obra está exposta na National Gallery, em Londres.
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