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De início, a música estava associada a celebrações. Para festejar uma boa colheita ou uma boa caça, as pessoas utilizavam instrumentos musicais primitivos e também a voz humana. A música também estava presente nas festas que antecediam as guerras, ou as que comemoravam as vitórias. Familiares doentes eram apaziguados por música, como forma de fortalecimento espiritual. Instrumentos musicais feitos de pedra, ossos e madeira existem há milênios e foram encontrados em muitas culturas antigas, como a africana, árabe e várias culturas orientais.

Para que a música seja ouvida é preciso que haja som, quer dizer: que alguém cante ou toque um instrumento. Para entender um pouco mais vamos conhecer as quatro propriedades do som:

Altura: cordas compridas produzem sons graves e cordas curtas produzem sons agudos. Assim como cordas grossas também produzem sons graves, e cordas finas, sons agudos. A altura em música explica exatamente isso, as mudanças no som do grave para  agudo, e do agudo para o grave. A partir da altura dos sons, definimos as notas musicais, que, como sabemos, são DO, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI.

Duração: essa característica do som tem esse nome porque a música é feita de sons que não podemos pegar. Enquanto ela acontece, o tempo passa. Os sons tem durações diferentes. quando cantamos ou tocamos um instrumento podemos produzir sons curtos e longos, e combiná-los, criando ritmos variados. Também podemos perceber que certas batidas do ritmo acontecem sempre do mesmo modo. A música pode ser tocada em diferentes velocidades, que chamamos de andamentos. Essas diferenças de velocidade podem acontecer durante a mesma música. Ritmo demonstra a distribuição dos sons (e silêncios) no tempo.

Intensidade: é a força relativa de um som em relação a outros. Uma boa composição terá a surpresa como parte da história que será contada pela música, e por isso, muitas vezes nos assustamos com um som muito forte que surge de repente. Em outros momentos, percebemos que sons muito suave (e até mesmo o silêncio) nos deixam curiosos sobre o que virá depois. A estas mudanças no som chamamos de dinâmica.

Timbre: os instrumentos musicais são construídos de materiais diferentes (madeira, metal, etc.) e seu som pode ser produzido de maneira também diferente , alguns percutidos, outros soprados ou dedilhados, e até mesmo friccionados com um arco. Isso provoca sonoridades distintas que podem ser identificadas e  associadas a um determinado instrumento ou maneira de tocá-lo. É pelo timbre que podemos diferenciar uma mesma nota produzida por dois instrumentos diferentes. Ou seja, o timbre é a característica sonora que nos permite diferenciar o som de um violino do som de um piano, mesmo se eles estivere, tocando exatamente a mesma nota.

ELEMENTOS DA MÚSICA

Melodia: toda e qualquer sucessão inteligível de sons é uma definição suficiente para abarcar os mais variados estilos. Na linguagem cotidiana, melodia refere-se a uma sequência de alturas com ritmo definido e sentido de conjunto. A melodia é o que você assobia quando lembra de uma canção. Por analogia à leitura de partituras, onde cada nota é escrita ao lado da outra, diz-se que a melodia representa a dimensão horizontal da música.

Harmonia: combinação inteligível de várias alturas sonoras ao mesmo tempo. Cada combinação forma um acorde; a harmonia é a lógica da formação e sequencia dos acordes. Se a melodia é a dimensão horizontal, a harmonia é a dimensão vertical. Ela não se limita à elaboração de acordes, mas também à relação entre eles. A harmonia é um sistema hierárquico: alguns sons são mais importantes do que outros para a música.

Contraponto: arte de sobrepor duas ou mais melodias. Há vários tipos possíveis de contraponto (ou polifonia); a noção básica de várias melodias independentes, que soam ao mesmo tempo na composição. Cada uma das vozes de uma peça coral (soprano, contralto, tenor e baixo) tem sua linha melódica própria, que se combina com as demais. As vozes de uma composição instrumental seguem o mesmo princípio.

Tonalidade: sistema de organização musical, predominante desde o período barroco (século 17) até o início do século 20. A tonalidade estabelece uma sintaxe da composição baseada na herança de notas e acordes. De acordo com esse sistema, a nota mais importante de todas é o primeiro grau da escala (tônica), seguida pelo quinto (dominante) e pelo terceiro. Outras notas geram tensão (dissonância) e devem ser resolvidas retornando às primeiras. Os acordes básicos são tríades: uma nota fundamental, mais a terça e a quinta (dó-mi-sol-ré-fá-lá, mi-sol-si, etc). Toda peça tonal está centrada necessariamente no acorde de tônica; e tende procurar maneiras de se afastar e retornar a ele.

A hierarquia tonal reproduz, aproximadamente, a estrutura interna do som (que fisicamente é uma sobreposição de comprimentos de onda, algumas mais fortes do que outras). A tonalidade é, de fato, uma forma extraordinariamente integrada de pensamento musical: a organização interna de cada som espelha-se na hierarquia da escala, dos acordes, das frases, seções e mesmo da forma musical inteira (as seções resolvem-se umas nas outras da mesma forma que os graus da escala).

Essa dinâmica de atrações e repulsões promovida pela tonalidade permite a elaboração de narrativas musicais complexas.

Escutar uma peça tonal é acompanhar (consciente ou intuitivamente) esse drama em notas.

A enorme maioria das obras que se conhecem como música clássica são tonais. Mas o período tonal não é muito longo na história da música: no sentido estrito, a tonalidade existe do meio do barroco ao fim do romanticismo, aproximadamente 250 anos. Ainda hoje há compositores que escrevem música tonal, mas a tonalidade chegou ao limite com os compositores modernistas e deixou de ser a corrente mais importante do pensamento musical há pelo menos 70 anos.


COMO CITAR:


IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. O que é. História das Artes, 2025. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/o-que-e/. Acesso em 29/03/2025.

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