Pesquisar
Close this search box.

Períodos, Compositores e Obras

Smart TV 50″ 4K LG UHD ThinQ AI 50UR8750PSA HDR Bluetooth Alexa Google Assistente Airplay2 3 HDMI

Smart – LG ThinQ AI Google Assistente – Amazon Alexa – Airplay2 & Homekit – Painel de Controle Alerta de Esportes – Processamento Natural de Linguagem AI Recommendation – Controle Smart Magic – Otimizador de Games – LG Channels Edição Inteligente de Apps Media Player – WebOS23

Medieval e Renascentista

Período extenso e marcado pela diversidade. No século 7, surge a monodia (uma única linha melódica) do canto gregoriano – monodia que, sob uma forma profana, também será usada pelos trovadores. No século 12, com a Escola de Notre Dame (Paris), aparecem formas polifônicas (entrelaçamento de mais de uma melodia, nas quais Pérotin foi mestre.

O aperfeiçoamento dos instrumentos, as exigências litúrgicas e o surgimento de um mercado formado pela nobreza feudal e pela burguesia mercantil das cidades determinaram a expansão da polifonia, com importantes contribuições de Machaut, Du Fay e Palestrina.

Barroco

Nenhuma escola musical possui analogias tão nítidas com as artes plásticas como o barroco: há o culto do ornamento, do arabesco – notas que enfeitam a melodia. De Monteverdi a Johann Sebastian Bach, a música descobre a profusão dos sons simultâneos como meio de alcançar o belo. Como pano de fundo dos instrumentos que se revezam na narração melódica, surge o baixo contínuo (em geral o cravo). A linguagem tonal se firma como sustentáculo da polifonia. Emergem novos gêneros musicais: oratório, cantata, sonata para teclado.

Clássico

O classicismo surge em meados do século 18. Haydn passa a usar formas mais econômicas de expressão. Carl Philip Emanuel Bach (filho de Johann Sebastian) depura a sinfonia dos maneirismos. Gluck impõe o primado da música orquestral sobre as improvisações vocais da ópera napolitana. Essas inovações serviram de base ao mais genial compositor do período, Mozart. Coube a ele levar a nova linguagem ao extremo. A exemplo de Bach com o barroco, Mozart foi ao mesmo tempo, para o classicismo, o mais representativo e o grande coveiro: para não repeti-lo, era preciso inventar outra coisa. Beethoven foi um dos que entenderam o recado.

Romântico

O romantismo criou uma profusão de novas formas de expressão: o moderno sinfonismo que começa com Beethoven, o lied (canção) que se consolida com Schubert. A música torna-se uma mercadoria. No lugar dos pequenos conjuntos a serviço de igrejas ou aristocratas, surgem as orquestras e as companhias de ópera financiadas com a venda de ingressos ao público. O plano, instrumento doméstico, cresce com Chopin, Schumann e Liszt. No teatro, a música vai do melodrama de Bellini e da comédia de Rossini à grandiloquência de Verdi e à ópera filosófica de Wagner. O estilo romântico permanece até hoje como a principal referência de ideia da música erudita para o público em geral.

Pós-romântico ou Impressionismo

Não houve um pós-romantismo como há hoje um pós-modernismo. A designação engloba uma reação estética que procurou dar uma eloquência menos subjetivista à música, colocá-la num patamar superior de racionalidade, por meio de achados harmônicos mais ousados e de formas mais despojadas. Em lugar de Bruckner, a orquestra sinfônica fala a linguagem de Claude Debussy e Maurice Ravel. A música perde em pretensão, mas ganha em simplicidade. A estética do Impressionismo na música rejeitou, em grande parte, o rigor e a precisão dos contornos melódicos e o desenvolvimento lógico da linguagem do tonalismo. Em vez disso, procurou criar sonoridades delicadas e sofisticadas, que pudessem retratar os títulos das composições, que evocavam a água, a neblina e as nuvens, a noite e as fontes.

Contemporâneo

Olivier Messiaen tornou-se em 1942 professor de harmonia do Conservatório de Paris. Ainda nos anos 40 teria como alunos Boulez, Stockhausen e Berio. O atonalismo, concluíram, tinha se esgotado. Era preciso dar novos passos na lógica de organização dos sons. Surgiu uma vanguarda que forneceu à música um caráter permanentemente experimental. Chacelou a música eletroacústica e expandiu os limites da expressão.

Brasileiros

A música erudita brasileira nasceu nas igrejas, como o barroco mineiro, pernambucano e baiano. Em Minas Gerais, principalmente em Ouro Preto, a música cresceu muito, pois naquela época a extração de ouro e diamantes trouxe enorme prosperidade e atraiu muitas pessoas. O padre José Maurício Nunes Garcia, nascido em 1767, foi um dos mais importantes compositores desse período. Prosseguiu como banda sinfônica e música de salão no século 19. Mas o primeiro compositor brasileiro a ficar mundialmente conhecido foi Antônio Carlos Gomes, que viveu no século 19. Suas óperas fizeram sucesso até no Scala, de Milão (Itália), um dos teatros de ópera mais importantes da Europa. Já no século 20, Heitor Villa-Lobos seria o maior representante da cultura brasileiro na música erudita, com obras tocadas em todo o mundo. Juntamente com Camargo Guarnieri, estes compositores colocaram o Brasil definitivamente na História da Música Ocidental.

Período

Compositor Nascimento-Morte Origem Principal obra

Medieval e Renascentista

Pérotin c.1160-1225 Francês

Vidernp Omnes

  Hildegard von Bingen 1098-1179 Alemão Sequentiae
  Afonso 10º, o Sábio 1221-1284 Espanhol Cantigas de Santa Maria
  Adam de La Halle c.1245-1288 Francês Le Jeu de Robin et Marion
  Guillaume de Machaut c.1300-1377 Francês Missa de Notre Dame, Motetos
  Guillaume Du Fay c.1397-1474 Francês L’Homme Armé, missa
  Thomas Tallis c.1505-1585 Inglês Missa a Quatro Vozes
  Giovanni Pierluigi da Palestrina c.1525-1594 Italiano Missa de Beata Vergine
  William Byrd 1543-1623 Inglês Missa a Três Vozes em Fá Maior, peças para cravo
  Giovanni Gabrieli 1553-1612 Italiano Motetos de Natal
  Carlos Gesualdo 1560-1613 Italiano Madrigais
  John Dowland 1563-1626 Inglês Peças para Alaúde
  Girolamo Frescobaldi 1583-1643 Italiano Missa sopra l’Aria dela Monica a oito vozes
  Heinrich Schutz 1585-1672 Alemão Oratório da Ressureição
Barroco Claudio Monteverdi 1567-1643 Italiano Orfeo (ópera), Madrigais
  Henry Purcell 1659-1695 Inglês Sonatas, Fantasias (para cordas), The Fairy Queen (ópera), Dido and Aeneas (ópera)
  François Couperin 1668-1733 Francês Le Parnasse, peças ara cravo
  Antonio Vivaldi 1678-1741 Italiano Concertos op.8 no. 1 a 4 (As Quatro Estações), Concerto para Flauta e Cordas, op. 10 (La Tempesta di Mare)
  Georg Philipp Telemann 1681-1767 Alemão Concerto para Três Oboés em Si Bemol Maior
  Domenico Scarlatti 1685-1757 Italiano Sonatas para Cravo
  Jean-Philippe Rameau 1683-1764 Francês Apoteose da Dança no Século 18
  Johann Sebastian Bach 1685-1750 Alemão Concertos de Brandenburgo, A Arte da Fuga, Variações Goldberg, Paixão Segundo São Mateus, O Cravo Bem Temperado
  Georg Friedrich Haendel 1685-1759 Alemão Música Aquática, O Messias, Suites para Cravo Solo
  José Joaquim Lobo de Mesquita 1746-1805 Brasileiro Responsório de Santo Antonio
Clássico Carl Phillip Emanuel Bach 1714-1788 Alemão Sonatas para Clavicórdio, Sinfonias Hamburgo
  Cristoph Willibald Gluck 1714-1787 Alemão Orfeu e Eurídice (ópera)
  Joseph Haydn 1732-1809 Austríaco Sinfonias Londres, Quartetos, A Criação (oratório)
  Domenico Chimarosa 1749-1801 Italiano Il Matrimonio Segreto (ópera)
  Wolfgang Amadeus Mozart 1756-1791 Austríaco Sonatas para Piano, Concertos para Piano e Orquestra, A Flauta Mágica (ópera), As Bodas de Fígaro (ópera)
Romântico Ludwig van Beethoven 1770-1827 Alemão Fidelio (ópera), Concertos para Piano e Orquestra, Sonatas para Piano opus 57, 106, 110 e 111, Missas Solemnis, Quartetos opus 59, 130, 131 e 132, Sinfonias (1 a 9)
  Franz Schubert 1797-1828 Austríaco Quarteto e Cordas – A Morte e a Donzela, Sinfonia 8 em si menor (inacabada), Improvisos para Piano, op 90, Die Winterreise (ciclo de canções)
  Giacchino Rossini 1792-1868 Italiano O Barbeiro de Sevilha (ópera), Cenerentola (ópera), Guilherme Tell (ópera)
  Vincenzo Bellini 1801-1835 Italiano Norma (ópera)
  Hector Berlioz 1803-1869 Francês Sinfonia Fantastica
  Felix Mendelssohn- Bartholdy 1809-1847 Alemão Sinfonia 4 (Italiana), Sonho de uma Noite de Verão, Octeto opus 20
  Robert Schumann 1810-1856 Alemão Concerto para Piano e Orquestra, Fantasia para piano op 17, Os Amores do Poeta, ciclo de canções
  Frédéric Chopin 1810-1849 Polonês Noturnos, Prelúdios e Estudos, Concerto 2 para Piano e Orquestra em fá menor, op 21
  Franz Liszt 1811-1886 Húngaro Sonata em si menor, Rapsódias Húngaras
  Richard Wagner 1813-1883 Alemão Parsifal (ópera), Tristão e Isolda (ópera), O Anel dos Nibelungos (Tretalogia), Os Mestres Cantores de Nurenberg (ópera)
  Giuseppe Verdi 1813-1900 Italiano Requiem, Rigoletto (ópera), La Traviata (ópera), Um Ballo in Maschera (ópera), Otello (ópera), Falstaff (ópera)
  Anton Bruckner 1824-1896 Austríaco Sinfonia no. 4 em mi bemol maior (Romântica)
  Johannes Brahms 1833-1897 Alemão Sinfonias (1 a 4), Concerto para Piano no. 2, Sextteto para Cordas no. 1 op 34, Intermezzi para Piano
  Antônio Carlos Gomes 1836-1896 Brasileiro O Guarani (ópera), Fosca (ópera)
  Georges Bizet 1838-1875 Francês Carmen (ópera)
  Piotr Llyitch Tchaikowski 1840-1893 Russo Sinfonia no.6 (Patética), Concerto para Piano e Orquestra no. 1
  Antonin Dvorak 1841-1904 Tcheco Sinfonia no. 9 (Novo Mundo), Quarteto para Cordas no. 10 (Eslavo)
  Giacomo Puccini 1858-1924 Italiano La Bohème (ópera)
  Manoel de Falla 1876-1946 Espanhol Sete Canções Populares Espanholas
Pós-romântico ou Impressionismo Claude Debussy 1862-1918 Francês La Mer, Três Esboços Sinfônicos, Prélude pour l’Après-Midi d’ um Faune, Pelléas et Mélisandre (ópera), Prelúdios para Piano
  Maurice Ravel 1875-1937 Francês Rapsódia Espanhola, Bolero, Le Tombeau de Couperin (piano)
  Alberto Nepomuceno 1884-1920 Brasileiro Suite Antiga, Sinfonia em Sol Menor
  Francis Poulenc 1899-1963 Francês Sonata para piano e flauta, La Voix Humaine
Moderno Richard Strauss 1864-1949 Alemão Morte e Transfiguração (poema sinfônico), Elektra (ópera), O Cavaleiro da Rosa (ópera), Quatro Últimas Canções (lieder)
  Arnould Schoenberg 1874-1951 Austríaco A Noite Transfigurada (poemas sinfônicos), Moises e Aaron (ópera), Pierrô Lunar (para soprano e osquestra), Peças para Piano
  Charles Ives 1874-1954 Americano Sonata para Piano no. 1, Three Places in New England
  Igor Stravinski 1882-1971 Russo A Sagração da Primavera, O Pássaro de Fogo, Petrouchka, Movimentos para piano e orquestra
  Heitor Villa-Lobos 1887-1959 Brasileiro Nove Bacchianas Brasileiras, Rudepoema para piano, Sonata para Violoncelo e Piano no. 2
  Sergei Prokofiev 1891-1953 Russo Sinfonia no. 1 (Clássica), Concerto para Violino e Orquestra no. 1, O Amor das Três Laranjas (ópera)
  Oscar Lorenzo Fernândez 1897-1948 Brasileiro Suite Reisado do Pastoreio
  Francisco Mignone 1897-1986 Brasileiro Maracatu do Chico Rei
  Aaron Copland 1900-1990 Americano El Salon Mexico (suíte sinfônica)
  Radámes Gnattali 1906-1988 Brasileiro Quarteto a Cordas no. 3
  Camargo Guarnieri 1907-1992 Brasileiro Dança Brasileira para orquestra sinfônica, Concerto para Piano e Orquestra no. 5
  Elliott Carter n. 1908 Americano A Simphony for Three Orchestras, Night Fantasies para piano
  Bernard Bernstein 1918-1991 Americano Sinfonia no. 1 (Jeremias), West Side Story (ópera)
  Claudio Santoro 1919-1989 Brasileiro Ponteio
  Iannis Xenakis n.1922 Grego Metastasis, Tetras
  Zoltan Kodály 1922-1967 Húngaro Hary János (suite orquestral)
Contemporâneo Olivier Messiaen 1908-1992 Francês Turangalila, Quatour pour la fin du Temps
  John Cage n.1912 Americano Sonatas e Interlúdios
  György Ligeti n.1913 Húngaro Concerto para Piano e Orquestra, Le Grand Macabre (ópera)
  Witold Lutoslawski n.1923 Polonês Sinfonia nº 3
  Luigi Nono 1924-1990 Italiano Fragmente-Stille
  Pierre Boulez n.1925 Francês Le Marteau sans Maitre, Pli selon Pli, Répons
  Luciano Berio n.1926 Italiano Sinfonia, Sequenze, Coro
  György Kurtág n.1926 Húngaro Messages of the late Miss R.V. Troussova, Grabstein für Stephan
  Harrison Birtwistle n.1934 Inglês Gawain’s Journey (ópera); Silbury Air
  Philip Glass n.1937 Americano Einstein on the Beach (ópera)
  Brian Ferneyhough n.1943 Inglês Carceri d’Invenzione

COMO CITAR:


IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Períodos, Compositores e Obras. História das Artes, 2025. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/som-camera-acao/musica/periodos-compositores-e-obras/. Acesso em 29/03/2025.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Assine nosso Feed

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

plugins premium WordPress